Quero escrever o meu livro. Ultimamente esta ideia passa com frequência pela tua cabeça. És um grande leitor e decidis-te levar a cabo o sonho de escrever o teu próprio livro juvenil. Talvez, escrever um livro seja uma das tarefas mais difíceis que podemos enfrentar enquanto escritores. Pelo seu volume, pela sua extensão… Requererá de nós um trabalho árduo. Estabelecer uma rotina, assumir que haverá dias difíceis, ter de reeditar o que está escrito… São muitas as desvantagens que encontramos no momento de colocar a nossa obra no papel. Ainda assim, escrever um livro é uma das coisas mais gratificantes no mundo literário.

ÍNDICE DO ARTIGO

  1. O livro juvenil
  2. Antes de começar, investiga
  3. Como escrever um livro juvenil
  4. A história nasce de uma ideia
  5. Princípio e final, chaves
  6. O grosso do nosso livro
  7. Personagens, como criá-las
  8. Estrutura interna e ritmo narrativo
  9. Como publicar o teu livro juvenil

O livro juvenil

Podemos definir o livro juvenil como uma obra de grande extensão, maioritariamente dirigida a leitores juvenis. Uma história que pode ser baseada em qualquer uma das temáticas da literatura (amor, tragédia, aventura, ficção…), mas cujo tratamento tem tendência a estar mais adequado ao público a que se dirige.

Mas, como escrever um livro juvenil? Como diziamos, escrever um livro não é tarefa fácil. É uma obra de grande extensão, na qual teremos de conjugar o facto da mesma ser cativante, com o tratamento ideal, personagens com os quais se identifiquem, situações que vão viver… De forma a que o leitor mergulhe nas nossas páginas e não queira abandonar a leitura do nosso livro juvenil.

Talvez este seja um dos pontos chave a ter em conta na hora de criar o nosso livro. Não temos de pensar em quanto tempo vai demorar, no número de páginas que temos de escrever… Seria um erro grave. Temos de ser claros sobre o que queremos contar, como vamos fazê-lo e a quem vamos transmiti-lo. Com estas três ideias claras, podemos pôr mãos à obra.

Antes de começar, investiga

O passo prévio a pormos mãos à obra, é saber como vamos abordar o nosso livro. Talvez a forma como escrevemos o nosso livro seja tão importante como o que queremos escrever. Esta é a primeira decisão que temos de tomar: O que escrevemos. A resposta para saber o que escrever é simplesmente ser um grande leitor. Temos que ter uma boa base para saber quais os livros que funcionam, quais os livros que os cativam…

Após ter isto claro, temos que ser conscientes do público a que nos vamos dirigir e do género que vamos utilizar para narrar a nossa escrita. Porque é que este último é tão importante? Porque nos ajuda a escrever a nossa história de uma maneira mais simples. Se estamos habituados a ler romances de aventura, será mais fácil escrever um livro neste género do que, por exemplo, um livro histórico.

Se tivermos claro o género que vamos utilizar para escrever o nosso livro, é hora de abordar o público a que nos vamos dirigir. Neste caso, o livro juvenil está na sua grande maioria destinado aos adolescentes. Falamos de um público que vai viver as suas primeiras experiências, que sente tudo intensamente e que devido à idade tem um pico de rebeldia para com a autoridade.

O que oferecer a este tipo de leitores? Aqui teremos de realizar um exercício de documentação. Perguntar-se quais são os livros que consomem? Estariam dispostos a comprar a minha ideia? Como escrever um livro juvenil que seja atraente? Responder a estas perguntas pode ser a ferramenta necessária para começarmos a escrever o nosso livro. O que mais gostas-te ao comprar o teu último livro?

Como escrever um livro juvenil

Se já tivermos realizado este trabalho prévio, é o momento de começarmos a escrever o nosso livro juvenil. Mas, qual é o melhor gênero para escrever o meu livro? Dependerá da ideia que quiseres contar e de qual é a melhor opção para colocá-la no papel. Pode ser um livro de aventuras, de ficção científica, histórico, policial, terror, fantasia… A escolha é tua.

Não tens a certeza de que género utilizar, ou queres ler algum exemplo destes livros? Na BABIDI-BÚ colocamos à tua disposição, no nosso site, um vasto catálogo de livros juvenis. Através do mesmo, podes encontrar modelos que te sirvam de inspiração, e ficar a conhecer as histórias dos autores que já publicaram connosco. Desta forma poderás ganhar algumas ideias, mas lembra-te que não deves copiar outros autores. A tua ideia é tua e deves redigi-la da forma mais pessoal possível.

Chegando a este ponto, já tens a tua ideia clara e sabes como escrever a tua história, mas como começar? Abaixo detalhamos alguns dos tópicos que deves ter em conta para escreveres o teu livro. Trabalharemos a ideia, o príncipio e o final, os capítulos, os personagens, a estrutura interna e o ritmo narrativo.

A história nasce de uma ideia

Para que o nosso livro juvenil se torne numa história que mereça ser lida, teremos de expressar uma ideia marcante, que cative o público. Isto não quer dizer que uma ideia seja suficiente. Existem grandes ideias que ficaram por dizer pelo facto das pessoas não saberem como as escrever.

A ideia é o ponto de partida do nosso livro. A base pela qual começamos a trabalhar. No entanto, mesmo que tenhamos a nossa ideia bem definida, a verdade é que ao escrevê-la, daremos com mil e uma ideias que ao início nos pareceram maravilhosas, mas que com o tempo vamos descartando. Não te desmotives com isso. Muitos autores tiveram ideias iniciais que acabaram por descartar. Há que começar a desenvolver a ideia e quando tivermos resposta para todas as perguntas que nos surgem, procederemos à narração do livro.

Teremos mais éxito ao escrever o nosso livro juvenil se a nossa ideia for algo que nos apaixona. De forma a que disfrutes ao explicar a ideia, desenvolver as tramas, inserir os personagens… Assim, o leitor poderá sentir a motivação que expuseste ao escrever o teu livro. Será um reflexo dessas emoções que irás expor no papel, algo que o leitor apreciará ao ler a tua história

Princípio e final, chaves

O primeiro capítulo será determinante para escrever o nosso livro juvenil. As primeiras páginas são a apresentação do que queremos contar, os motivos que oferecemos aos leitores para que leiam a nossa história. Serve para chamar-mos a sua atenção e para despertar a necessidade em ler a nossa obra.

Isto leva a uma problemática. Primeira impressão não há mais que uma, por tal conseguir impactar o público é fulcral. Mesmo que o nosso livro seja fantástico, se não tivermos uma introdução que os cative, está tudo perdido. Devemos ter uma introdução ágil, dinâmica, interessante e atrativa. Não podemos torná-la vazia, sem demonstrar o quão bom vai ser o livro. Temos que apresentar uma história interessante, que consiga cativar e fazer com que os leitores não queiram largar o livro.

Após escrever uma introdução cativante, é hora de começarmos a contar a nossa história. É recomendável não ir escrevendo sem rumo. Se decidirmos ir capítulo a capítulo na nossa história, corremos o grande risco de nos perdermos entre a infinidade de páginas. Muitos autores recomendam a elaboração de um esquema.

Podemos detalhar um esquema num caderno, de forma a que consigamos definir a trama e estipular os vários caminhos a seguir. Como se se trata-se de um GPS que nos vai conduzir pelo mundo literário. Com rumo fixo e a saber como queremos concluir a nossa história, podemos mergulhar no desenvolvimento dos capítulos.

O grosso do nosso livro

Os capítulos serão o desenvolvimento da nossa história. Desde a princípio até ao fim. Cada capítulo terá a duração que a nossa história exige. Não existe uma extensão mínima. No entanto, é recomendável não alargá-los muito, visto que corremos o risco de perder o interesse do leitor. Lembra-te, estamos diante leitores adolescentes que não são leitores treinados.

O enredo que vamos expondo no nosso livro marcará a sua extensão. Os capítulos são as histórias que vão dar sentido ao final do nosso livro. Neles vamos apresentar os conflitos que os personagens atravessam ou os plot twists que os mesmos terão de superar. No entanto, não devemos criar uma tensão exagerada , há que ter moderação. Podemos estabelecer vários plot twists que criam tensão e nos permitem desenvolver a história, mas não devemos aplicar este recurso em todos os capítulos pois acabaremos por perder o leitor.

Com base nesta ideia é muito importante que os capítulos que narremos tenham coerência uns com os outros. Que vão desenvolvendo a história que estamos a contar. É certo que nalguns relatos está presente a técnica de flashback, que consiste em remeter-nos ao passado. Contudo, esta técnica não é incompatível com a coerência da história.

À medida que vamos avançando na nossa história temos que ter especial atenção aos dados que oferecemos ao leitor. Sem dúvida que esta é uma das tarefas mais complicadas no momento de escrever um livro. Temos que oferecer dados que forneçam informações que tornem a história clara, mas sem sobrecarregar o leitor. A personalidade dos personagens, em que situação está, como são os cenários… Há que ir desmistificando pouco a pouco, medir quando os oferecemos.

Personagens, como criá-las

São os elementos importantes da nossa história. Através dos personagens vamos narrando a trama do nosso livro. São os encarregados de realizar as ações que detalharemos nas páginas. Sobre os quais exporemos os nossos conflitos e os nossos contra-argumentos. No entanto, que característica dou a cada uma das personagens.

Tratando-se de um livro juvenil temos uma maior liberdade no momento de criar personagens do que noutros géneros. Se bem detalhadas, podemos contar com uma quantidade considerável de personagens na nossa história, mas como dissemos ao longo deste poste, tem cuidado com as quantidades. Tem moderação, o leitor deve saber quem é quem. Terás de ter especial atenção na hora de construir o narrador, pois ele será o encarregado de conduzir a história.

Assim, na nossa história é recomendável que os protagonistas sejam adolescentes, de forma a que se conectem com o público que está a ler. Como comentávamos ao início, os adolescentes são pessoas emocionais, que querem viver tudo intensamente, e que vão passar pelas suas primeiras experiências de adultos na vida. Experiências como comentar os próprios erros, confrontar-se, etc.

Outro ponto interessante é a rebeldia que apresentam para enfrentar a autoridade. Desta forma, podemos colocar os adultos como as personagens secundárias que dificultam o desenvolvimento dos nossos protagonistas. No entanto, há que ter muito cuidado com o que transmitimos, pois estamos a falar de um público que é muito influenciável. Também é altamente recomendável estabelecer um amor romântico entre os personagens, cheio de aspetos emocionais. E dada a idade dos leitores, não precisamos de ser abertos a expressar sexualidade, independentemente do gênero.

Estrutura interna e ritmo narrativo

Para falar da estrutura interna voltamos à ideia do esquema. Temos de ter claro o que queremos escrever e como o vamos fazer. Assim, evitaremos dispersar o leitor. A nível de estrutura podemos empregar a que melhor nos convenha a cada um. Não é obrigatório seguir uma estrutura fixa (introdução, desenvolvimento, conclusão), tudo dependerá da nossa história e de como queremos contá-la.

Um recurso que podemos utilizar no nosso livro é a introdução dos diálogos. Com isso, podemos estabelecer uma interação entre os personagens, que se relacionam entre si e suscitam conflitos. Se estamos perante um livro juvenil, o mais recomendável é que os nossos capítulos tenham diálogos. Permitindo-nos descrever a personalidade dos nossos personagens, e porque se comportam assim nas situações. Temos de ter especial atenção neste processo, pois os personagens necessitam de ser coerentes no desenvolvimento do livro.

O ritmo é outro elemento ao qual temos de prestar especial atenção na hora de escrever o nosso livro. Este estabelece-se entre cada capítulo e teremos que conseguir dar-lhe um equilíbrio na sucessão destes. Que seja ágil e tenha emoção. Dependendo do que queremos transmitir na nossa história, teremos de conseguir ação, emoção, suspense…

Tal, nada mais é do que conseguir um ritmo de leitura adequado para os nossos leitores. Que os mesmos desfrutem ao lê-lo, que não seja pesado, pelo que não podemos abusar nas reviravoltas. Como consegui-lo? Não existe uma fórmula exata. Isto dependerá da nossa história e de como vamos desenvolver os capítulos que estamos a escrever. Será o enredo que nos vai perguntar quando devemos aliviá-la, ou quando devemos intensificá-la.

Como publicar o teu livro juvenil

Já tens algumas das resposta necessárias para escrever o teu livro juvenil. Terás que ter paciência, visto que escrever um livro requere muito tempo. Além disso, em mais do que uma ocasião terás de apagar tudo o que já tinhas escrito e voltar a fazê-lo. Trata-se de uma corrida longa, pelo que terás de ser paciente para levar adiante aquela história que tanto desejas.

Ainda assim, chegará o dia em que darás forma a essa grande ideia que te ocorreu e quererás torná-la realidade. E se já estiveres nesse ponto? Qual é o passo seguinte que tens que dar? Muito fácil, recorrer a uma editora para publicá-lo. No entanto, hoje em dia na internet existe uma quantidade absurda de editoras. Qual deves escolher?

Se o que desejas é uma editora que para além de publicar a tua obra, te ajude nos diferentes processos que terás de realizar para publicar o teu livro, o teu lugar é na BABIDI-BÚ. A nossa editora terá todo o gosto em oferecer-te toda a ajuda necessária para publicar o teu livro juvenil. Contarás com uma equipa de especialistas que te assessorarão durante todo o processo. Desde o momento em que nos faças chegar o teu manuscrito que iremos assessorar, publicar, distribuir e difundir a tua obra, assegurando-te uma plataforma confiável.

Além disso, colocamos à tua disposição as diferentes opiniões dos autores que decidiram trabalhar com a BABIDI-BÚ. Através dos vídeos disponíveis na secção de Vide(opiniões) do nosso website, encontrarás a opinião de dezenas de autores que confiaram em nós. Os vídeos das suas opiniões apoiam-nos. Esse é o nosso melhor presente de todo o processo. Chegamos ao topo através de cada sonho feito de papel, que realizamos através dos nossos contos e livros juvenis.

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